China surpreende o mundo ao lucrar com tarifas: revende gás dos EUA para a Europa em plena guerra comercial
Em fevereiro de 2025, a China anunciou tarifas de 15% sobre as importações de gás natural liquefeito (GNL) dos Estados Unidos, em resposta às medidas tarifárias impostas por Washington. Essa decisão não apenas intensificou as tensões comerciais entre as duas maiores economias do mundo, mas também teve repercussões significativas no mercado global de energia.
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Foto: Pixom |
Estratégia Chinesa: Redirecionamento de GNL para a Europa
Apesar das tarifas, empresas chinesas mantiveram contratos de longo prazo para a compra de GNL dos EUA. Com a demanda interna chinesa em níveis mais baixos, essas empresas aproveitaram a oportunidade para revender o excedente de gás natural para mercados com maior demanda, especialmente a Europa.
Essa estratégia permitiu que as empresas chinesas lucrassem com a diferença de preços e ajudou a suprir a necessidade europeia por fontes alternativas de energia, em meio à redução do fornecimento russo.
Impactos no Mercado Europeu de Energia
O redirecionamento do GNL dos EUA para a Europa teve efeitos notáveis no mercado energético europeu. A maior oferta contribuiu para a estabilização dos preços do gás natural no continente, aliviando preocupações sobre escassez de energia durante o inverno.
Especialistas destacam que essa movimentação ajudou a diversificar as fontes energéticas da Europa e reduzir a dependência do gás russo.
Perspectivas Futuras
A situação atual destaca a complexidade das cadeias globais de fornecimento de energia e a interdependência entre as economias. A capacidade das empresas chinesas de redirecionar o GNL dos EUA demonstra uma flexibilidade estratégica que pode influenciar futuras negociações comerciais e energéticas.
Para investidores e analistas do setor, é essencial monitorar essas dinâmicas e considerar os impactos de políticas comerciais nas estratégias de investimento e na estabilidade do mercado global de energia.
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